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CLEMENTE – elegância, velocidade e pontapé canhão

3 de Agosto de 2017 | Henrique Reis
CLEMENTE – elegância, velocidade e pontapé canhão
Geral

De centro de gravidade baixo, seco de carnes, felino, inteligente a pensar rápido e melhor decidir, bom jogo aéreo e pontapé forte e colocado com ambos os pés, o Clemente Vieira foi um dos melhores e mais produtivos extremo/avançados “estrangeiro” que passou pelo SC Courense nos últimos 30 anos.

Juntou-se ao plantel num dos célebres anos em que o Quim João dirigiu como técnico os destinos dos Seniores do Courense, tempos áureos que hoje são por todos recordados com nostalgia, onde, praticamente, o plantel era constituído por cerca de 80% de atletas oriundos do nosso concelho e os restantes 20% vinham de Monção a acompanhar o treinador.

Chegou, viu e venceu, impondo-se naturalmente como titular pela sua qualidade e, acima de tudo, pelo desempenho e produtividade, porque finalizava muitas vezes as jogadas que os seus colegas médios e avançados combinavam, fazendo do Courense dessa época uma equipa temida, de boa qualidade, principalmente nos jogos em casa, onde era extremamente difícil para os adversários vencerem.

Por aqui se tem mantido há já muitos anos, quer como jogador, como técnico das camadas jovens em diversas ocasiões, chegando mesmo a adjunto nos Seniores, porque conheceu a sua cara-metade, a Gorete Ribas, com quem casou e foi pai de dois filhos, o Pedro e a Beatriz Ribas Vieira, até mesmo porque é funcionário administrativo do Município, criando raízes que fazem dele “um dos nossos”.

O seu filho Pedro é igualmente atleta das camadas jovens do SC Courense e, quem vê o seu desempenho de jovem atleta, nota grandes semelhanças com a forma de jogar do pai e do seu tio, o conhecido Duarte Ribas, extremo/avançado rápido, boa condução de bola, cabeça levantada, pontapé fácil.

Integrou-se na nossa comunidade e, estou certo, pelo menos tenho essa esperança, ainda vou ver o Clemente de novo ligado aos SC Courense na área técnica de um dos escalões de formação, nos Seniores ou até mesmo emprestando a sua sabedoria e know-how de excelente executante e pensador de Futebol, no escalão de Veteranos.

Foi para mim e, estou certo, para todos aqueles que com ele compartilharam balneário, um enorme prazer e uma honra ter como colega e amigo o Clemente Vieira, que, apesar de ser natural de Monção e monçanense de gema, se tornou “um dos nossos”, continuando a desempenhar o seu serviço no Município e embrenhando-se no dia-a-dia da nossa comunidade.

 

 

 

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