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OBRA DA CASA GRANDE COMEÇA EM FEVEREIRO

12 de Janeiro de 2021 | José Luis Freitas
OBRA DA CASA GRANDE COMEÇA EM FEVEREIRO
Destaque

“A Casa Grande de Romarigães, com seus séculos, é uma pedra gigante que espera incorruptível na sua dignidade. Não é o terrível desafio de a conservar que a fere. As ruínas são, ainda assim, inteiras de passado. São ligações entre os tempos e entre as pessoas e não se humilham, passam mutantes pelo cumprimento da idade.” (Valter Hugo Mãe, Setembro de 2020)

Pois bem, a espera terminou, o desafio está ganho, as ruínas vão deixar de o ser, está adjudicada a obra da Casa Grande de Romarigães.

É mesmo verdade, a obra da Casa Grande foi adjudicada á empresa Armindo Afonso Lda, com domicílio fiscal em Seixas-Caminha, pelo valor de 287.583,93€ + IVA à taxa legal em vigor, tendo início de obra previsto já para o próximo mês de Fevereiro e prazo de conclusão da mesma em um ano.

Tão ou mais importante que a obra, será a componente imaterial, aquela que envolve a recolha de memórias individuais e colectivas que permitam a valorização da casa e da comunidade, contribuindo desta forma para que as pessoas saibam e sintam que o sítio onde moram e onde os seus antepassados moraram, seja ele Coura sem paredes ou Romarigães com paredes renovadas, é único e especial.

Em pleno confinamento, mas, longe do regionalismo a que, por vezes, alguns, erradamente, procuram confinar Mestre Aquilino, é com notória satisfação que hoje, dia seguinte ao lançamento do concurso público internacional para concessão da Casa do Outeiro, na vizinha freguesia de Agualonga, vejo confirmada a adjudicação da obra da Casa Grande de Romarigães, o que, juntamente com os quase concluídos trilho do rio e Centro de Interpretação na vizinha Coura, são reveladores de uma renovada atenção por parte de quem governa estas freguesias mais a sul do concelho, dotando-as de novas e importantes mais-valias, podendo-se mesmo dizer  que… a meia de baixo está em alta.

Desta vez parece não se estarem mesmo nas tintas para nós, parece terem declarado guerra ao cinzentismo e aos “elefantes brancos”, apetece-me pedir para que não troquem de tintas e, sem retalhos… continuem a pintar a manta.

 

 

 

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