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RESENDE. A VISITA DE ABÍLIO CARTAXEIRO

24 de Setembro de 2024 | Manuel Tinoco
RESENDE.  A VISITA DE ABÍLIO CARTAXEIRO
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Estávamos num daqueles finais de tarde deste Setembro rabo de Verão quando o Abílio Cartaxeiro nos visitou.

Há uns bons pares de anos que não via este antigo restaurador courense na Grande Lisboa, nome de todos bastamente conhecido, homem a quem o restaurante se pegou à pele ao ponto de todos o tratarmos pela sua graça baptismal colada ao Cartaxeiro, a célebre unidade restaurativa de Caneças que Abílio comandou décadas e décadas.

Natural de Resende, Lugar de Codesseda, Abílio Ferreira de Sousa, casado com a formaricense Ermelinda Sousa Pereira e com um filho, o Rui, que seguiu outros passos que não os da restauração, é hoje um bem resolvido septuagenário, apaixonado por Coura mas também pelo mester de uma vida inteira.

Começou moço pequeno, mal tinha acabado a escola já viajava para Lisboa onde se lhe abriram as portas da Casa Pinoia e da For de Belém, estabelecimentos que lhe serviram de aprendizado no ramo em que viria a singrar, em Caneças, tendo estado 54 anos no Cartaxeiro, em pleno centro da vila saloia e vizinha da capital.

“Tenho muita saudade daquele tempo”, recorda Abílio, que confessa ainda sonhar que está à testa do Cartaxeiro. “Mas tudo tem um fim”, explica, salientando que o restaurante se encontra neste momento à espera da melhor proposta de aluguer: “fale disso no jornal, pode ser que apareça algum courense interessado”.

Falei, está falado. Abraço, caro Abílio; abraço a todos os restauradores e antigos restauradores da minha terra que triunfaram por esse país afora.

 

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