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Está a nascer a nova sede da Caixa Agrícola em Paredes de Coura

20 de Outubro de 2015 | Gorete Rodrigues
Está a nascer a nova sede da Caixa Agrícola em Paredes de Coura
Geral

A vila de Paredes de Coura contará, a breve prazo, com um novo edifício sede concelhia da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Noroeste. Com mais de 75 anos de implantação no nosso concelho e sempre com recurso a espaços arrendados, a instituição investiu agora na construção de instalações próprias.

Para os mais distraídos, a quem possam ter passado despercebidos os tapumes e a movimentação de camiões e homens, o novo edifício irá nascer no lugar da antiga casa da saudosa D. Hermínia, “Hermínia dos táxis” – assim conhecida por ser proprietária da empresa de aluguer de automóveis com condutor. Os trabalhos têm decorrido a bom ritmo, estando já demolida toda a anterior edificação e aberto o alicerce do que ali irá nascer.

Procurámos informação sobre a obra e seus objectivos junto do gerente do Balcão de Paredes de Coura da Caixa de Crédito Agrícola do Noroeste, Fernando Viana, ligado a esta instituição desde os anos 80 e acérrimo defensor do projecto. De acordo com Fernando Viana, “esta construção é uma forma de dignificar a presença da instituição no concelho de Paredes de Coura e de, passados tantos anos, dar aos nossos clientes as condições que eles merecem pois, tal como é nosso princípio, queremos melhorar continuamente os serviços que prestamos”. Por aquilo que o NC pôde ainda apurar, o edifício albergará no rés-do-chão (com garagens e acesso pela cave) a nova área daquela dependência bancária, que beneficiará de uma ampla vidraça com vista e acesso pedonal para a Rua Conselheiro Miguel Dantas. O primeiro andar destinar- se-á a albergar uma estrutura – a definir em parceria com a Câmara Municipal de Paredes de Coura – ligada à cultura/ conhecimento.

Ao NC, disse Vítor Paulo Pereira que “esta medida demonstra a preocupação social e a implantação da instituição no concelho, algo que muito valorizamos e agradecemos do fundo do coração”. O edil salientou ainda a disponibilidade e boa vontade da instituição para ceder ao domínio público uma parte do terreno, que alargará a zona pedonal disponível, bem como a preocupação – que foi mútua – em preservar o histórico azevinho ali existente. “Pode parecer um detalhe insignificante mas é precisamente o cuidado com os pormenores que distingue uma organização e faz a diferença. Por isso, salvar uma árvore nunca é coisa pouca”, rematou.

 


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