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A SAGA DO FURTO DE TORNEIRAS

28 de Janeiro de 2020 | Albano Sousa
A SAGA DO FURTO DE TORNEIRAS
Geral

Num acto de vandalismo difícil de entender e que se vem estendendo um pouco por todo o concelho, o furto de torneiras instaladas em fontanários públicos também já chegou a esta freguesia.

Pela calada da noite, alguém roubou, recentemente, diversas torneiras, nomeadamente em fontanários instalados na zona envolvente da igreja paroquial, sendo difícil perceber qual o principal objectivo do crime. Atendendo ao preço de custo das torneiras, na base de poucas unidades de euros, é caso para dizer que o crime não compensa. Mais grave que o prejuízo provocado pelo desaparecimento das torneiras é o facto dos custos a suportar com a factura da água, entretanto desperdiçada, nomeadamente em fontanários servidos pela rede pública, como foi o caso verificado junto da igreja paroquial, com desperdício de água durante o período da noite e que, agora, terá que ser suportado pela comissão fabriqueira da freguesia. É caso para dizer que, mais grave que o furto das miseras torneiras, será o elevado custo a pagar pela água desperdiçada, graças a uma acção de energúmenos que importa desmascarar e punir de acordo com a lei.

Entretanto, continuando em actos de vandalismo, alguém, aproveitando também o silêncio da noite, partiu um vidro de uma porta lateral da sede da Associação Cultural e Desportiva de Castanheira, num prejuízo que ultrapassou a centena de euros. Aqui, o móbil do crime também não ultrapassou uma acção de vandalismo, com claros danos para uma colectividade que vive do esforço e dedicação dos dirigentes, associados e amigos.

Começa a ser preocupante o estado de insegurança que se vive um pouco também pelo meio rural, onde vão longe os tempos de deixar a chave de casa na porta, ou no postigo.

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