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Caminho de Santiago. Em Rubiães mora o perigo

10 de Setembro de 2024 | Manuel Tinoco
Caminho de Santiago. Em Rubiães mora o perigo
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A Rubiães saiu a “sorte grande” com o desenvolvimento do Caminho de Santiago. Incontáveis peregrinos por ano, dormidas, almoços e jantares, aos milhares, economia local a florir, a freguesia a refulgir no mapa dos forasteiros. Todavia, nem tudo são rosas, a crer no que o NC vê e nas queixas de alguns comerciantes da área.

Não é a primeira vez que o NC traz o tema aos olhos do leitor, mas, ao que se percebe, de pouco tal tem adiantado. Isto é, tudo como dantes, quartel-general em Abrantes. Exemplo: o troço do Caminho, ali a São Roque, em que o peregrino se vê a braços com a situação caótica do percurso, agora agravada com a instalação de mais postes na berma do estreito troço, algo que colide com a virgindade da natureza e que acaba encobrindo a sinalética indicativa dos albergues ali situados. Outro exemplo: a deficiente sinalização que deveria indicar ao peregrino que entre o lugar defronte da farmácia e a capela de São Roque o verdadeiro Caminho é pelo interior e nunca pela berma da estrada nacional. O peregrino está assim a correr perigo numa zona em que, lamentavelmente, motos, carros e camiões atingem velocidades mais próprias de um autódromo do que de uma estrada nacional prenhe de perigos.

“Um milagre nunca ali ter havido mortos”, desabafa um morador da zona. O mesmo que nos diz ainda fazer falta “um passeio que proteja os peregrinos dos perigos de alguns automobilistas inconscientes”

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