Estamos a uns passos da época natalícia. Uma época que para mim e para uma grande maioria, significa ‘Família’.
Na sociedade actual, esta época não é apenas associada à comemoração do nascimento de Cristo. Nem tão pouco apenas associada à comemoração de São Nicolau, ou da chegada do Pai Natal com a simpatia do Bispo Nicolau e as cores da Coca Cola que o vestem desde 1931. Todos nós, caros leitores, o que realmente comemoramos nesses dias é a família, a nossa família. Nesta época festiva e repleta de esperança, ansiamos pela chegada dos nossos entes queridos, os amigos de todos os dias, os irmãos de armas e os pais e mães dos natais de todo a nossa vida. Aqueles que com palavras e gestos nos acarinham sempre que precisamos desse soro que tudo cura. Aqueles que estão sempre perto mesmo estando fisicamente distantes. Aqueles que são a base da nossa vida. A família ou as pessoas de quem gostamos, e que gostam verdadeiramente de nós.
O dia 24 e 25 de Dezembro tornam-se mágicos quando estamos juntos das pessoas que amamos e que nos amam incondicionalmente. Daqueles que cuidam de nós e de quem cuidamos de forma voluntaria e sentida. A família! Directa ou não, de sangue ou não, todos aqueles que fazem parte do nosso clã familiar, onde os amigos também se incluem.
Este ano o Natal parece estar comprometido. O enquadramento não é propício para comemorações alargadas. A situação em que nos encontramos aponta para a certeza de que seremos levados a comemorar estes dias com razoabilidade. Sobretudo para não comprometer a segurança de quem é vulnerável perante os perigos que podem apresentar os ajuntamentos numerosos. Eu e você, caro leitor, pensaremos sobretudo nos nossos para conseguirmos reunir a força necessária para cumprir com estas recomendações.
É quase certo que teremos que comemorar este Natal com um número reduzido de familiares. Uma situação penosa, mas com um intuito nobre. Pelo que me atrevo a escrever, caro leitor, que apesar de comprometido, este Natal será repleto de nobres atitudes. E a solidariedade será uma delas.
Para repor a magia desta época que se aproxima a passos largos, devemos expandir a nossa solidariedade para além do nosso núcleo familiar. Façamos um pouco mais. Sejamos mais solidários através de atitudes concretas dirigidas à sociedade em geral. Devemos aderir e beneficiar causas sociais e humanitárias, mesmo que o nosso contributo seja pequeno. Acredite, caro leitor, que são os pequenos gestos que fazem a maior diferença. Principalmente quando estes são dirigidos a quem está sempre presente para nós.
Este Natal, caro leitor, espalhemos muitos pequenos gestos pelas empresas deste concelho. Todos lucraremos com essa atitude. Compremos então a maioria dos bens, senão todos, no comércio de proximidade. Aquele que está sempre presente e que precisa hoje de todos nós para sobreviver. Ao comprar todos os bens natalícios, incluindo outros bens essenciais, no comércio local, estaremos a ajudar o tecido empresarial do nosso concelho de residência, e com esta atitude beneficiaremos a economia local da qual também fazemos parte.
O Município de Paredes de Coura e a associação empresarial do concelho promovem mais uma vez o concurso natalício “Compre com ternura, compre em Paredes de Coura”. Esta iniciativa patrocinada pelo Município, tem como principal objectivo ajudar o comércio local courense premiando quem compra neste concelho.
Este Natal seja solidário, e se não for um dos premiados do concurso, terá contribuído para uma causa nobre que acabará por beneficiá-lo a si também.
Este Natal, compre em Paredes de Coura.