O lobo voltou a atacar, mas deste feito, vários rebanhos em Agualonga sofreram as consequências, o que deixa os moradores e principalmente os proprietários de animais de pastoreio receosos. “Tenho medo de andar á noite e sozinha. Vi-os há dias e desde então não me sinto segura”, comenta uma moradora que em plena luz do dia viu passar dois lobos-ibérico, carnívoros de grande porte nas suas propriedades.
Como já noticiamos anteriormente, os pequenos proprietários, deitam as mãos à cabeça diante deste tipo de desgraça. Só no mês de dezembro e janeiro foram detetados em Agualonga mais de 6 casos de ataques a rebanhos. As vítimas são maioritariamente anhos, pequenos e indefesos. As freguesias vizinhas, Cunha e Rubiães queixam-se do mesmo ataque.
Os ataques, durante o dia, deixam desolados os agricultores que já começaram a vender alguns animais e ponderam deixar a actividade.
Alguns rebanhos terão sido também atacados por cães vadios, diferenciados do lobo mas de perigo similar. “O nosso rebanho foi atacado por cães vadios insaciáveis, esfomeados e de grande porte, vimo-os a rondar a casa”, acrescenta um proprietário do rebanho atacado.
Segundo o ICNF (Instituto de Conservação da Natureza e da Floresta), os lobos estão a sofrer as consequências da escassez de alimento perto e por esse motivo, procuram alvos fáceis a quilómetros de distância para se saciarem, junto das habitações.