Terminaram no fim de Agosto as obras na Ponte de Quintão, em Ferreira, junto à sede da Transcoura. De acordo com fonte do NC, a empreitada foi responsabilidade das Estradas de Portugal que projectaram e custearam as obras, uma vez que a via é uma Estrada Nacional (EN 303).
Os trabalhos passaram pela manutenção do tabuleiro da ponte que não sofreu alargamento ou alteração de maior.
Na obra esteve incluída também a execução de uma travessia pedonal pela parte exterior da curva (intradorso), na faixa direita de quem circula no sentido P. de Coura – S. Bento, que permitiu a supressão das bermas até então existentes no tabuleiro.
Assim, o tabuleiro da ponte fi cou exclusivamente dedicado à circulação automóvel e, tendo mais espaço, permite agora o cruzamento de viaturas – o que até então era impossível. A somar, com novo pavimento em alcatrão é clara a melhoria das condições de circulação do trânsito automóvel.
Contudo, a obra não foi consensual. O NC sabe que alguns aspectos da obra foram criticados quer por particulares, quer pela Junta de Freguesia e pela Câmara Municipal .
A este propósito, questionámos o presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura, Vitor Paulo Pereira, que referiu: “Vimos com bons olhos a intervenção na Ponte de Quintão e noutras pontes do concelho no que diz respeito ao alargamento da faixa de rodagem e ao novo tapete em alcatrão porque isso vai de encontro às necessidades das pessoas e ao que sempre exigimos”.
Mas não há bela sem senão. O autarca explica já de seguida. “No entanto, discordamos com a opção de colocar a passagem para peões do lado de fora da curva porque, em primeiro lugar, no caso do fluxo dos peregrinos para S. Bento, obriga as pessoas que circulam correctamente pela esquerda a ter de passar a faixa para atravessar a ponte, e, em segundo lugar, porque a ponte pedonal ficaria praticamente encostada a uma casa particular. Em ambos os casos chamámos formalmente a atenção à EP para as possíveis consequências e prejuízos que isso poderia acarretar mas fomos informados que, tecnicamente, não seria possível a colocação da passagem na outra berma”, finalizou.