Coura tem o maior crescimento das exportações da Região Norte
De acordo com os dados do relatório “Norte Conjuntura” da CCDR-N, no período de 2013 a 2015, Paredes de Coura registou um crescimento de 700% do volume de bens produzidos para exportação e, apresentando em 2015 um volume de exportações sete vezes superior ao de 2013, o maior crescimento das exportações à frente dos 85 concelhos que compõem a Região Norte.
Em 2013 Paredes de Coura registava um volume de exportação de € 6.881.889 que, em 2015, ascendeu a € 48.428,455. Considerando o total global do volume de exportação, o concelho foi catapultado para o top dos concelhos mais exportadores do Norte, particularmente relevante na exportação de produtos para o sector automóvel.
Vitor Paulo Pereira, presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura, refere que “os números só traduzem o que sentimos há já algum tempo. Por isso, encaramo-los com normalidade: não nos surpreendem nem nos deslumbram. Não somos melhores do que ninguém nem entraremos em depressão quando, após este ciclo de crescimento, houver uma estabilização. No entanto, Paredes de Coura e as suas gentes devem ser uma inspiração e um exemplo para o país por ser um lugar onde a vontade e a resiliência superam todos os preconceitos geográficos e indicam caminhos”.
Os dados divulgados reflectem quase em exclusivo a produção das empresas ligadas ao sector automóvel, não incluindo sequer o volume de exportação do calçado produzido pelo grupo Kyaia – maior empregador do concelho – que, não obstante ter implantada em Formariz a sua maior força produtiva, tem a sede fora de Paredes de Coura.
O relatório “Norte Conjuntura” da CCDR-N reúne e analisa, desde 2006, a informação disponível mais relevante com vista à identificação das tendências que marcam a evolução económica da Região Norte no contexto nacional.
Recorde-se que, de acordo com nota da CCDR-N, divulgada em novembro de 2016 e elaborada com base neste documento, a Região Norte foi o principal motor de crescimento da produtividade no país durante o período de recuperação económica dado que, entre 2012 e 2015, a produtividade na região cresceu 8,0%, bem acima da média nacional (5,2%) e da NUTS II de Lisboa (1,8%).
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