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AGUALONGA: IGREJA ESTÁ QUE NEM UM BRINCO

26 de Fevereiro de 2019 | Marlene Cunha
AGUALONGA: IGREJA ESTÁ QUE NEM UM BRINCO
Agualonga

 

 

A igreja paroquial de Agualonga é considerada uma das igrejas mais bonitas do concelho.

Com arquitectura de influência barroca, este património edificado é motivo de orgulho e zelo dos paroquianos. A simplicidade exterior contrasta com a riqueza decorativa do interior onde se destaca a talha dourada, os azulejos azuis e brancos e as grandiosas imagens sagradas.

Com o passar dos anos, a Igreja Mãe começou a dar provas da necessidade de requalificação em vários pontos: pintura, cobertura, pavimento, carpintaria, caixilharia, entre outros. Aos poucos, o trabalho foi acontecendo com a generosidade dos paroquianos. Desta feita, de 17 de Outubro último a 6 de Fevereiro, a igreja esteve novamente em obras com pintura, conservação e restauro do tecto e remodelação do tecto da capela-mor, a cargo da empresa  António Guedes & Filhos, de Monção.

Foi uma longa espera. “Admiro a capacidade de comunhão dos meus paroquianos – o ter que ser, a abdicação, esforço, sacrifício e capacidade de moderar a ansiedade face à realização da obra”, reconhece o padre Manuel Lemos, acrescentando, “foram 4 meses com missas na capela de S. Caetano e inclusive, missa de Natal na sede da Junta de Freguesia de modo a acolher um maior número de pessoas”.

O resultado está à vista de todos, e os paroquianos não podiam estar mais satisfeitos. As obras permitiram destacar de forma mais vincada as características da Casa Mãe, o dinamismo e a imponência. O reforço da pintura de tecto dá o efeito de intensa emoção e grandeza e produz diferentes efeitos visuais e uma dimensão do infinito. A substituição de iluminação permite destacar as imagens sagradas e o sacrário, agora fulgurante, tem como objectivo, admite o sacerdote, chegar a Deus.

Aguardam-se novas intervenções no local, percebemos pelo olhar atento de pároco, fábrica da igreja e paroquianos, todos em estreita comunhão. “Assim é que deve ser, todos zelarmos pelo que é de Agualonga”, confessa um casal residente e natural da freguesia.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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