Shopping cart

Subtotal $0.00

View cartCheckout

Publicação quinzenal dedicada à informação local de Paredes de Coura. Aqui encontra notícias, reportagens, entrevistas e agenda cultural do concelho. Um espaço de proximidade que dá voz à comunidade courense.

Cultura

“Armado em Bom” e “Meu Amor”, literatura e artes plásticas. Tinoco e Eva em carne viva no Centro Cultural

10/04/20252 Minutos de Leitura
96

Foi no dia 5 de Abril, este último sábado, que se juntaram a Eva Pereira e o Manuel Tinoco, em apresentação simultânea dos seus trabalhos. Ao Centro Cultural de Paredes de Coura acorreram dezenas de pessoas interessadas na sua arte e no que ambos tinham a dizer, sob a moderação de Tiago Cunha, vice-presidente da câmara.

Tiago Cunha realça os pontos em comum dos dois autores: Lisboa, Coura e família

Manuel Tinoco apresentou o seu livro “Armado em bom“, o quarto consecutivo em quatro anos, livro de crónicas e de Amor. Já a Eva viu inaugurada a exposição “Meu Amor“, que confirma a jovem courense como emergente artista plástica do panorama nacional.

Manuel Tinoco na hora dos autógrafos

Sobre a Eva, recordamos algumas palavras que Manuel Tinoco lhe dedica:

Eva mostra nova fase da sua obra pictórica, marcada pela contenção de traço e cor

“A Eva é a artista em pessoa. Toda ela é arte. Arte absolutamente fora da caixa, irreverente, arte que não despreza o Ontem, aliás que domina o Ontem – e só por isso
ousa e entende todos os caminhos que desbrava em nome da ousadia. A Eva é a artista fora da caixa que cá o escriba, desde menino, gostaria de ter sido. Gostaria de ter sido, mas ao menino faltou-lhe sempre a coragem de arriscar. Talvez por isso, por me querer rever nela, eu adoro desmesuradamente a Eva. Vénus courense, uma pintora que nasceu e cresceu entre Cossourado e a Vila de Paredes de Coura, uma artista inquieta, uma mulher que pensa diferente desde muito pequena. Nos confins da sua memória já sentia que tinha algo a revelar, necessidade de se exprimir através da arte, respirar não era tão urgente como deixar fluir a veia artística que sentia latejar-lhe no corpo em carne viva. Terá sido aí que percebeu que o traço da sua arte tinha que vestir a pele de
Vénus, ao fim e ao cabo a sua pele”.

Gorete Rodrigues

Notícias relacionadas